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07/12/2012

Classe e sofisticação que saíram do mar!!!




Quando eu comecei com essa pequena mania minha de usar pulseiras, era por causa das feitas de pérolas. Comecei a ver muitas delas nas lojas, e ficava encantada com a cor e a elegância. Não gosto de coisas muito brilhantes e, se bem me recordo, naquela época era assim: ou você colocava acessórios em cores berrantes e cheios de purpurina, ou aderia ao clássico, com pedras mescladas, marmorizadas ou peroladas. Eu fiquei com a segunda opção.

É claro que as pulseiras que fui comprando não eram de pérolas verdadeiras, e sim a imitação. Gente, eu nem teria começado esse negócio se tivesse dinheiro para jóias verdadeiras!!! Eu até teria algum, mas ele nunca satisfaria minha sede por acessórios, que é bem maior que meu bolso! Enfim... Quando as opções nas lojas se esgotaram – não que fossem muitas – comecei a imaginar como seria se eu pudesse achar o fornecedor das pedras, e fazer minhas próprias jóias. Por que, além de baratear o custo da peça pra mim, eu teria bem mais opções – este sendo o principal motivo. Foi com elas, ás pérolas, que minha jornada teve início.

Um pouco de cultura inútil




A pérola, também chamada de margarita, é um material orgânico, duro e esférico, produzido por alguns moluscos (ostras) em reação a corpos estranhos que invadem o seu organismo. O resultado é uma pedra calcária iridescente, belíssima aos olhos. Este material que envolve o corpo estranho é chamado de madrepérola. A pérola é considerada gema – material mineral ou petrificado que quando cortado ou polido ganha valor monetário - pela joalheria. Esta é a definição para a verdadeira pérola, a encontrada na natureza, em ostras de água salgada.

Em joalheria o assunto é mais extenso. Podemos dividir esta categoria de pedras em dois grupos: naturais e sintéticas. As pedras naturais se subdividem em mais dois tipos: água doce e água salgada. As de água doce só não se encaixam na definição acima, por que são quase impossíveis de serem formadas espontaneamente. O que acontece é que há criações de moluscos, e nestas criações o homem induz a formação da pedra, depositando o corpo estranho necessário à formação da mesma. Ela não tem tanto valor quanto às de água salgada, por ser manipulada e por ser de difícil controle de forma. Nem sempre as pedras saem perfeitamente esféricas.

Já as pedras de água salgada são aquelas com grande valor monetário. Também podemos dividir este grupo em dois: um com aquelas pedras naturalmente formadas, sem intervenção humana; o outro com pedras cultivadas – vindas de criações de moluscos, onde o homem interfere colocando o corpo estranho para a formação da pedra. O primeiro grupo era mais comum no passado, quando não havia o cultivo. Mergulhadores especializados iam buscar as pedras em mar aberto, enfrentando todo o tipo de perigos. Até por isso as jóias antigas neste segmento têm mais valor. O segundo grupo é o mais comum hoje em dia. Tem um bom valor como joia  mas não custa tanto quanto as antigas. As pérolas cultivadas no Golfo Pérsico e no Japão são as mais admiradas por toda a beleza e uniformidade que apresentam.

Começando a falar do mercado


Mas nem todo mundo pode pagar por uma pérola natural. E por isso o mercado de jóias encontrou uma opção tão bonita quanto, e com valor mais acessível: sintéticas. Ou seja, imitações das pérolas reais.

E aí entramos no nosso terreno. Existem hoje em dia dois tipos de sintéticas: a que é feita com um cristal – normalmente swarovsky - como núcleo, e a acrílica. A primeira é muito usada também em joalheria. Enquanto um brinco de ouro e pérola sintética pode custar por volta de duzentos reais, o com pérolas verdadeiras custa por volta de mil (ou mais). Então, é exatamente por isso que as sintéticas também são usadas em jóias de valor.

O outro tipo, que chamamos de pedra acrílica, usa como núcleo o material plástico, e tem bem menos valor. É normalmente usada para a criação de bijuterias. Neste caso é importante observar a procedência das peças. Por que o que faz toda a diferença nas sintéticas é a pintura que elas recebem para ficar com aquele aspecto iridescente. Nos dois casos as pedras podem ser banhadas com vernizes em várias cores ou num subproduto do próprio nácar (madrepérola). O que determina a beleza e durabilidade da peça é a qualidade deste banho.

E no que tudo isso nos interessa?

Nós aqui, no JulyN’s Treasures Chest, trabalhamos com as pedras sintéticas. Os dois tipos. Podemos fazer uma bela peça com pérolas de swarovsky, ou com as acrílicas. O que muda, é claro, é o valor das peças. As pedras de swarovsky têm maior durabilidade e normalmente levam vernizes mais nobres. Assemelham-se mais às pedras verdadeiras. As sintéticas são excelentes também, com mais cores, mais leves e versáteis, próprias para pessoas como eu, que gostam de ter muitos acessórios (baratear o custo ajuda o poder de compra de quantidade).

Em breve teremos aqui mais detalhes sobre nossos produtos, para que todos possam apreciar. 



Beijos da JulyN

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